domingo, 10 de março de 2013

Ação frenética em Vanquish




O título está sob responsabilidade da Platinum Games, a mesma de Bayonetta. Com o diretor do jogo Shinji Mikami, criador da série Resident Evil e responsável por vários outros títulos de sucesso. 

O jogo é de tiro em terceira pessoa, com pouco foco na trama e muito tiroteio ótimo para aqueles que só querem saber de mandar bala e ver explosões insanas. Em certos momentos a ação do jogo é tão frenética e louca, que você chega a se perder dentre tantos tiros explosões e mudanças de câmera, to falando a parada é frenética mesmo!




No futuro de Vanquish, a humanidade atingiu uma super população que derrubou a economia de muitos países, sendo um dos mais afetados a Rússia. A trama se inicia quando, após um golpe de estado, uma facção extremista russa assume o governo do país. O novo governo russo logo toma o controle de uma colônia espacial (Providence) americana, usada para cultivar energia solar, e a usa para dizimar São Francisco. Com um ultimato, Zaitsev, o líder russo, exige rendição total do governo americano, caso contrário, um novo ataque será lançado, desta vez a Nova Iorque. Enquanto os militares invadem a colônia para tomá-la de volta, a DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency) envia Sam Gideon para o local para procurar o cientista que ajudou no desenvolvimento da colônia e da ARS-Augmented Reaction Suit.



ARS é a armadura tecnológica estilo iron man usada por Gideon em sua missão, e lhe dá velocidade de resposta aumentada, melhora sua proficiência com armas de fogo e os espetaculares boosts nos membros inferiores. Além disso, a ARS conta com a BLADE, um sistema de armas experimental que consiste num gatilho que se adapta instantaneamente a qualquer arma arquivada em seu banco de dados. Com isso, Sam segue em sua missão de ajudar os militares e resgatar o cientista antes que Nova Iorque ou a colônia sejam destruídas. O enredo de Vanquishé fraco e clichê (Rússia x EUA de novo?), mas suficiente. O brilho do jogo está no seu gameplay espetacular, e não na história. O básico vocês já imaginam: L1 mira, R1 atira. Botões para Reload, Granadas e Melee. O grande diferencial aqui é a ARS.










No jogo, você encarna Sam Gideon, um soldado totalmente daquele tipo do clint westwood em o bom o mau e o fieo ( the good the bad and the ugly) ele é um cara foda que fode a parada toda. Além de fumar constantemente provavelmente ele quer ganhar de jhon constantine em hellblazer. Sam veste um traje com recursos tecnológicos altamente avançados, que causam inveja em qualquer um. Trata-se de uma espécie de armadura e exoesqueleto que permite ao portador utilizar propulsores a jato e realizar movimentos e acrobacias insanas.






Como se não bastasse a ação intensa, Vanquish ainda consegue conceber um universo atraente e sem qualquer empecilho técnico — nada de quedas de FPS ou bugs totalmente bizarros. O próprio ambiente do game já surpreende, graças às paisagens artificiais e ao ambicioso design da equipe, que gera espaçonaves que desafiam as leis de Newton.



Também como um dos fodoes temos o Tenente-Coronel Robert Burns, que disputa o cargo de cara mais “badass” com Sam. Burns é o típico coroa brutal gigante, com cicatrizes por todo o corpo e barba grossa que enfrenta qualquer situação, seja com seus braços ou com sua metralhadora giratória.



Tudo se torna ainda mais interessante durante os momentos em que a chuva de balas está em andamento. Nas batalhas, você se impressiona com a quantidade de efeitos de partícula na tela, assim como a grande variedade de inimigos e eventos que ocorrem simultaneamente. Isso sem contar os chefes gigantescos que são excelentes desafios.





Um dos grandes destaques vai para a iluminação de Vanquish. Em geral, o jogador pode notar reflexos nas armaduras, oriundos de explosões ou mesmo de luzes artificiais. Outro elemento que merece ser ressaltado é a animação. Conforme já mencionamos, tudo flui bem e com muito estilo. Repare na maneira como Sam troca de armas para saber do que estamos falando.